Já que a onda é poesia, um pouco de Leminsky
no campo
em casa
no palácio
está nas últimas
a última flor do lácio
cretino
beócio
palhaço
dê o último adeus
a última flor do lácio
a fogo
a laço
ninguém segura
a queda da última flor do lácio
XXX
apagar-me
diluir-me
desmanchar-me
até que depois
de mim
de nós
de tudo
não reste mais
que o charme
XXX
parem
eu confesso
sou poeta
cada manhã que nasce
me nasce
uma rosa na face
parem
eu confesso
sou poeta
só meu amor é meu deus
eu sou o seu profeta
XXX
E chega por hoje...
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