Na fúria do amanhecer
o homem esquece suas raízes.
No íntimo do seu ser
apenas mais um títere.
Abrir os olhos,
olhar o céu.
Não há como esquecer
do azul que brilha.
Não há como não doer
a boca que já não beija,
o corpo que já verdeja,
os olhos que já cerraram.
A natureza implacável
lembra o homem
que o cimento e o concreto
não construíram seu escape
Do abraço do anoitecer.
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